Mudança de partido faz Mario B. Silva se livrar de cassação

Nesta terça-feira (9) a Câmara Municipal de Bragança Paulista analisaria a admissibilidade de um pedido de cassação do mandato do suplente de vereador Mario B. Silva.

Entretanto, um despacho monocrático da presidente Gi Borboleta encerrou o caso.

O pedido de cassação protocolado por uma munícipe referia-se a uma condenação na Justiça de Mario B. Silva há 2 anos, 8 meses e 20 dias de reclusão por importunação e assédio sexual e tinha como objeto o cargo de vereador em exercício ou a suplência, em caso deste não estar ocupando o cargo.

Nos minutos finais da 10ª Sessão Ordinária, a presidente Borboleta anunciou ao público presente: “diante do encerramento do afastamento noticiado, por conseguinte, do exercício da vereança pelo suplente e, ainda, diante da desfiliação do Sr. Mário Benedito da Silva do Partido União Brasil, verifico a perda de objeto do requerimento em questão. Assim, determino o arquivamento do presente processo”.

Mario B.Silva conquistou a 1ª suplência de vereador pelo partido União Brasil do Grupo Chedid, em 2020 e foi por meio desta condição que exerceu o mandato de vereador, quando a vereadora Gi Borboleta assumiu a Prefeitura de Bragança interinamente. Todavia, com a saída dele do partido União Brasil e a migração para o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), o condenado por importunação e assédio sexual deixou de ser suplente de vereador, pois a suplência em Casas Legislativas são atreladas ao partido e não ao número de votos.

E foi desta forma, pela mudança de partido, que ele acabou deixando de ser suplente e consecutivamente não poderá mais assumir a uma cadeira na Câmara, até o final da legislatura.

Nenhum dos dois partidos em questão se posicionaram oficialmente sobre a condenação do político, que por não ter sido julgado em 2ª instância, está apto a ser candidato novamente nas Eleições 2024.

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