Prefeitura, Estado e Ministério divergem sobre nebulização
Com 2 óbitos confirmados por dengue, mais de 3 mil casos registrados e um aumento de 1.600% com relação a todos os casos de 2023, Bragança Paulista ainda encontra em estado de emergência para a doença.
Mesmo com tamanha gravidade, uma das medidas de eliminar o mosquito adulto transmissor da dengue e reduzir o número de casos positivos pela doença, encontra-se suspensa desde o último dia 8 de abril, devido a falta do inseticida para utilização na nebulização veicular.
A Prefeitura de Bragança Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Saúde; o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde do Governo Federal divergem, sobre a responsabilidade do problema.
PREFEITURA CULPA OUTRAS ESFERAS
A Prefeitura de Bragança Paulista emitiu Nota Oficial afirmando que “devido ao Governo Federal e o Governo Estadual não terem feito o repasse do inseticida”, a ação de nebulização veicular fica suspensa até que o produto esteja normalizado.
ESTADO CULPA GOVERNO FEDERAL
O Governo do Estado, enviou nota ao Jornal Em Pauta afirmando que “solicitou, em março de 2024, ao Ministério da Saúde, inseticida para controle do mosquito Aedes aegypti. Em abril, a Secretaria Estadual de Saúde cobrou celeridade do Ministério da Saúde e, no momento, aguarda retorno do órgão federal, responsável pelo envio do insumo aos estados”.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DIZ QUE ESTOQUES SÃO SUFICIENTES
Por sua vez, o Ministério da Saúde do Governo Federal disse à reportagem que “os estoques destes inseticidas estão em quantidade suficiente para atender a demanda dos estados em 2024” e que “o Ministério da Saúde faz a distribuição de acordo com as solicitações dos estados, e o repasse aos municípios é de responsabilidade do estado”
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