Receita Federal e ANAC apreendem 8 aeronaves em Bragança Paulista

Receita Federal e ANAC apreendem 8 aeronaves em Bragança Paulista

A Receita Federal apreendeu oito aeronaves no hangar R4 Avião, localizado no Aeroporto Estadual Arthur Siqueira, em Bragança Paulista. A Operação ‘No Fly’ aconteceu na quinta-feira (28) durante uma operação conjunta com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A empresa, além de hangaragem, trabalha com a comercialização de aeronaves, aviônicos e peças novas e usadas.

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De acordo com o divulgado pela Receita Federal, as aeronaves apreendidas foram importadas sem a certificação de aeronavegabilidade para exportação do país de origem. Ou seja, sem esses certificados, as aeronaves não poderiam ser importadas e não podem ser regularizadas para voo no Brasil. Cada aeronave, segundo a Receita Federal, está avaliada em aproximadamente R$100 mil, ou seja, o total da apreensão é de R$ 800 mil.

Como as aeronaves não podem ser regularizadas, a informação da Receita Federal é que após os trâmites legais elas devem ser destruídas. A fiscalização suspeita que, por não poderem ser regularizadas, as aeronaves seriam empregadas em atividades ilícitas, como por exemplo, transporte de drogas e contrabando ou garimpo ilegal.

MANIFESTAÇÃO

Após a publicação da reportagem, a empresa R4 Aviação se posicionou, por meio de Nota.

“Todas as aeronaves foram importadas de forma 100% legal, toda a documentação foi apresentada para os fiscais e não existe nada de errado. Esse documento que a ANAC está cobrando (Export-Certificate), só serve para aeronaves que estejam em perfeitas condições de voo”, afirma a empresa.

“As aeronaves foram adquiridas com avarias (leilão de seguradora) e não existe esse tipo de certificado para aeronave acidentada. Essas aeronaves não irão mais voar. Elas foram adquiridas para serem desmontadas, catalogadas e vender peças. As peças que exigirem rastreabilidade serão enviadas para oficina homologada pela ANAC, e será efetuada revisão geral para poder retornar aos serviços”, complementa.

“As peças que foram danificadas, serão destruídas. No mundo existem inúmeras empresas que fazem esse tipo de negócio, não existe crime algum nesse tipo de comércio”, finaliza o comunicado.

Fotos: Divulgação Receita Federal

 

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