Secretária Marina retorna de férias em dia de caos na UPA

Secretária Marina retorna de férias em dia de caos na UPA

A secretária municipal de Saúde de Bragança Paulista, Marina de Fátima Oliveira, retornou ontem (17) de suas férias. E no primeiro dia de trabalho em 2022, já enfrentou um problema antigo: a superlotação da UPA Vila Davi.

Durante toda a segunda-feira a redação do Em Pauta recebeu fotos e vídeos de muitos moradores de Bragança Paulista aglomerados na área externa da unidade, localizada no bairro da Vila Davi. Estima-se que mais de 500 pessoas estiveram no local.

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O Em Pauta apurou, que o acúmulo de pacientes acima de qualquer registro já feito, aconteceu devido a não realização de exames para COVID-19 durante o final de semana. A demanda teria ficado represada, o que gerou confusão na segunda subsequente.

As pessoas com síndromes gripais aguardaram por mais de cinco horas, sentadas no chão, na sarjeta, sem distanciamento adequado e até mesmo algumas usando a máscara incorretamente. Ao longo do dia os testes foram realizados neste público represado e também nas pessoas que buscavam atendimento pela primeira vez.

O SILÊNCIO DA PREFEITURA

No dia 28 de dezembro de 2021, já com a secretária Marina de férias, a Prefeitura de Bragança Paulista realizou um pronunciamento alertando sobre o surto de Influenza que ocorria no município.

Após o pronunciamento, o Executivo anunciou a contratação de mais dois enfermeiros, 16 técnicos de enfermagem e dois médicos.

Desde então, ou seja, há mais de 20 dias, as medidas práticas anunciada pela Prefeitura foram: a montagem de tendas no Pronto Atendimento Bom Jesus e na UPA Vila Davi, a volta da distribuição de máscaras e álcool em gel, a higienização de vias públicas e o início do funcionamento de consultas online. Todavia, a falta de uma política pública de testagem em massa, faz com que a população continue a procurar as unidades de saúde presencialmente.

O Em Pauta chegou a tentar um posicionamento do secretário interino, Marcus Leme, mas ele não quis falar com a reportagem. Também foi solicitada uma entrevista sobre este tema com o prefeito Jesus Chedid ou a secretária Marina, mas ainda sem retorno. O silêncio sobre o caos da saúde continua.

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