Autismo é tema de encontro na Câmara Municipal de Bragança

Autismo é tema de encontro na Câmara Municipal de Bragança

Nesta quarta-feira (29), a Escola do Parlamento da Câmara Municipal de Bragança Paulista realiza uma roda de conversa e troca de experiência sobre o autismo. O evento gratuito, realizado em alusão ao Dia do Orgulho Autista, ocorrido no último dia 18 de junho, está marcado para às 19h e contará com a participação de pais e mães de autistas.

Interessados em participar devem comparecer à Câmara Municipal de Bragança Paulista, localizada na Praça Hafiz Abi Chedid, n° 125, Jardim América. O encontro também será transmitido no site da Câmara, no canal do Youtube, e na página do Facebook. 

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O QUE É O TEA?

O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento, que podem englobar alterações qualitativas e quantitativas da comunicação, seja na linguagem verbal ou não verbal, na interação social e do comportamento, como: ações repetitivas, hiperfoco para objetos específicos e restrição de interesses. Dentro do espectro são identificados graus que podem ser leves e com total independência, apresentando discretas dificuldades de adaptação, até níveis de total dependência para atividades cotidianas ao longo de toda a vida.

COMO É DIAGNOSTICADO?

A suspeita inicial do Transtorno do Espectro Autista é feita normalmente ainda na infância, por meio da Atenção Primária à Saúde (APS), durante as consultas para o acompanhamento do desenvolvimento infantil. Por ser essencialmente clínico, a identificação de traços do espectro autista é realizada a partir das observações da criança, entrevistas com os pais e aplicação de métodos de monitoramento do desenvolvimento infantil, durante as consultas de avaliação do crescimento da criança, que acontecem em qualquer unidade da APS, de acordo com o Ministério da Saúde.

A antecipação da suspeita diagnóstica permite que a APS inicie prontamente a estimulação precoce e encaminhe a criança oportunamente para fechamento de diagnóstico na Atenção Especializada.

Uma das ferramentas usadas para análise durante as consultas é a Caderneta de Saúde da Criança, que traz orientações sobre os marcos do desenvolvimento esperados para cada idade. A 3ª edição da caderneta, lançada em janeiro deste ano, passou a incorporar um instrumento de rastreio para TEA, que deve ser aplicado a partir dos 16 meses: a escala M-CHAT-R. Com ela, é possível identificar sinais para TEA, como o baixo interesse por outras pessoas ou o hiperfoco.

O TEA não tem cura, mas o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de práticas para estimular a independência e a promoção de qualidade de vida e acessibilidade para essas crianças.

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